quarta-feira, 16 de setembro de 2009

Educação

Só pelo seu índice de alfabetização podemos tirar boas conclusões sobre a educação neste país, seu índice é de 97,5%. Cerca de 90% dos estudantes primários e secundários recebem o pagamento diretamente a escolas baseado na assistência. Em termos práticos, se o estudante se transfere para outras escolas, o pagamento de assistência se transfere também, este é o sistema Vouchers Educacionais.
Os níveis de educação no Chile são:
- Pré-escola: Para crianças com até 5 anos de idade, opcional para a 1ª série.
- Escola primária, (Enseñanza básica) para crianças entre 5 e 13 anos de idade, dividida em oito séries.
- Escola secundária, (Enseñanza media) para adolescentes para 13 a 18 anos de idade, dividida em quatro séries.
- Escolas secundárias são também dividida em :
Aproximação humana-científica: No Terceiro Medio (11ª série) na escola secundária, os alunos podem escolher uma especialização em ciência (matemática, física, química, biologia), ou humanas (literatura, história, sociologia), o que significa que eles terão mais lições naquela área de sua escolha.
Educação técnico-profissional: Estudantes recebem uma educação extra nas chamadas áreas técnicas, como eletricidade, mecânica, metalúrgica, etc. Esse segundo tipo de educação é mais típico de escolas públicas, que dá aos estudantes de áreas mais pobres a chance de trabalhar assim que completar a escola secundária.
- Universidade, um sistema dividido em universidades públicas (ou do estado), e um sistema privado.
O Brasil e o Chile tem parceria de educação a distância: Uma delegação composta por três representantes do Ministério da Educação do Chile visitou a sede da Secretaria de Educação a Distância do MEC. A equipe veio conhecer de perto a experiência do governo brasileiro em educação a distância, passo importante para a construção de uma parceria entre os dois países neste setor.
Melhor colocado no ranking do Programa Internacional de Avaliação de Alunos (Pisa) nos últimos três anos, o Chile pode ser considerado um modelo de educação na América Latina. O secretário executivo do Ministério da Educação chileno, Cristian Martinez, aponta a educação em tempo integral, oferecida em cerca de 85% das escolas chilenas, como um dos fatores responsáveis pelo sucesso do País.
O fator que faz com que a educação do Chile sirva como referência para vários países é que faz muitos anos, mais de 40 anos, que se fez um acordo político entre todos os setores de oposição e de governo para que a educação fosse um eixo fundamental na política de desenvolvimento do país. Por isso que os esforços em educação têm sido permanentes, não importa o governo que muda. Os programas são mantidos e há muitos investimentos em educação.


Bibliografia: Sites: http://www.agenciabrasil.gov.br/noticias/2007/04/26/materia.2007-04-26.0723184273/view
http://aprendiz.uol.com.br/content/reprudecop.mmp
http://portal.mec.gov.br/index.php?option=com_content&task=view&id=9679
http://odia.terra.com.br/portal/educacao/html/2009/9/chile_adota_educacao_integral_em_85_das_escolas_33542.html

Violência

Há quase quarenta anos o mundo inteiro se comoveu com o grito de paz que ecoou em todos os cantos do planeta, hoje podemos observar que o símbolo utilizado traduziu uma grande esperança e sonho em jovens do mundo inteiro. Os jovens voltam a sonhar e o fazem com a inteligência de quem reflete em conjunto e organizadamente. Suas ações de denúncia e de não colaboração com a injustiça serviram para ridicularizar a violência dos poderosos.

No Chile, os meios de comunicação devem se abrir para a expressão da diversidade, para que nossas mentes se abram ao diálogo e a diferentes olhares sobre a realidade, não somente às crenças que o poder econômico quer impor. É urgente reduzir drasticamente o gasto militar e resolver os conflitos limítrofes, avançando em direção à integração latino-americana. E em nível internacional, deve-se avançar decididamente em direção ao desarmamento nuclear total. Isto tem que começar pelos Estados Unidos, Rússia e China. Do contrário, não poderão evitar que outro país também tenha armas atômicas.
No Chile, um estudo recente revelou que quase 60% das mulheres que vivem com um companheiro estavam sujeitas a alguma forma de violência doméstica e mais de 10% eram submetidas a agressão física grave.
Os custos da violência e o fato de que ela está enraizada profunda e persistentemente na trama social.
Embora os números sejam incompletos, a violência doméstica custa às economias da região milhões de dólares gastos em cuidados médicos, custos de polícia e justiça e perda de produtividade. A violência é uma doença que se auto-perpetua, quando as crianças são vítimas ou testemunhas de abusos em casa, tendem a imitar esse comportamento. Modelos e estereótipos sócio-culturais, como a percepção do lar da família latino-americana como um lugar sagrado e privado em que a sociedade não tem o direito de intervir, aumentam o problema.

Bibliografia: Sites: http://www.iadb.org/exr/idb/stories/1997/por/x-viod2p.htm
http://benvindo-umolhar.blogspot.com/2006/12/vilncia-no-chile.html
http://tv1.rtp.pt/noticias/index.php?t=Violencia-no-Chile-marca-aniversario-de-golpe-que-desituiu-Salvador-Allende.rtp&headline=20&visual=9&tm=7&article=278652
http://www.ibam.org.br/viomulher/res11.htm